"SHOW DE CALOUROS"

MAQUIAVEL BAIXA NA SUCESSÃO DE SALVADOR

A velha fórmula de Maquiavel para o príncipe não ter maiores problemas com a oposição no seu governo, “dividir para governar”, foi a tônica do segundo debate dos concorrentes à prefeitura de Salvador, transmitido pela TV Bandeirantes. O candidato ACM Neto (DEM) - cujo avô tinha na obra O Príncipe, de Maquiavel, seu livro de cabeceira - provocou João Henrique do PMDB, perguntando se ele, de fato, havia considerado uma “traição”, a saída do PT de sua administração municipal “aos 45 minutos do segundo tempo”. João considerou uma traição a ele e à cidade. Por outro, recebeu de volta a pecha de “traidor” dita pelo do candidato Walter Pinheiro do PT, por supostamente não ter cumprido eventuais compromissos com os partidos da antiga coalização. João Henrique foi na mesma linha, fustigando os dois candidatos originários do carlismo a se digladiarem: quis saber se Neto confirmava os termos da propaganda política do democratas que creditava na conta de governadores do antigo PFL, Paulo Souto e César Borges, as principais obras das duas gestões de Imbassahy na prefeitura de Salvador. Neto confirmou e ampliou as críticas ao candidato do PSDB. A grande dificuldade de se trocar tiros no primeiro turno é ter que retirar as ofensas e acusações no segundo turno, caso antigos agressores necessitarem do apoio dos agredidos ou vice versa.

Baianos no topo da lista de gastos do Congresso

Walter Pinheiro (PT), João Durval (PDT) e ACM Neto (DEM)

2005

2006

2007

2008

TERRA EM TRANSE...

Calcanhar de Neto

Boa oportunidade

A 7ª Parada Gay de Salvador, marcada para o dia 14 de setembro é a grande oportunidade do vice da chapa de ACM Neto (DEM), o deputado bispo Márcio Marinho, membro da Igreja Universal do Reino de Deus, mostrar que não tem nada contra os homossexuais conforme, declarou recentemente. Tenho certeza que o decano do Grupo Gay da Bahia (GGB), o antropólogo Luiz Mott, arrumaria um lugar de destaque para o bispo num dos trios elétricos da Parada. É só pedir. A propósito, depois declarar também não ter nada contra o culto afro, que visitaria terreiros se fosse convidado e revelado que foi votado na última eleição pelo “povo de santo”, o bispo deve estar aprontando a roupa branca para acompanhar Neto na sua próxima incursão em casas de candomblé.

Obama TM

Desenho de Hector

A bola da vez...

Rumo a Londres

Bronzeado

Desenho de Hector

O mundo de Oz é aqui

Ela não tem a ajuda do Espantalho, do Homem de Lata e do Leão. Tampouco o Mágico de Oz integra seu corpo de cabos eleitorais, mas a nossa Doroty, candidata a vereadora de Salvador, tem um slogan desconcertante: “me ajeite que eu te ajeito”. Existe frase mais representativa da política brasileira? E como não é a primeira vez que disputa eleição, nossa Doroty ainda acrescentou um engraçado “o retorno”, logo depois da sua frase lapidar.
O que também é instrutivo no horário eleitoral é o pacote de eufemismos criados pelos candidatos para não chocar o público com palavras, politicamente incorretas. Anotei um brilhante. Uma candidata se diz defensora de pessoas em “situação de rua”. Genial. Diria o Macaco Simão: tucanaram o mendigo.

"Close-up"

Rumo ao Pódio

E na sinaleira da tv...

No Fundo do Pódio

Entre Nietzsche e "Mil coisas"

Lembrei do velho Nietzsche assistindo à propaganda dos candidatos a vereador de Salvador, na estréia do horário eleitoral. Ninguém decretou a morte de Deus, é verdade. Aliás, ao contrário, tem muita gente usando o santo nome dele para pedir voto. Mas, o que me fez lembrar o filósofo alemão foi o (como dizem os ingleses) "moustache" de um dos candidatos que, evidentemente, é mais conhecido mesmo como "bigode". O dito moustache, bate tranquilamente o de Groucho Marx e é tão grande ou maior que o do homem que fazia fiolosofia com o martelo. Propaganda política também é cultura. Outro candidato que achei sensacional foi o "Mil coisas". Cara de safo, parece um verdadeiro Fígaro, o faz tudo capaz de resolver todas as encrencas da aldeia. Pra o primeiro dia de propaganda política, a safra promete.

A hora de pegar os ficha-suja

“A memória é nossa inimiga. A amnésia nosso programa”. Não, essa frase não é de nenhum mago do marketing político, contratado por algum candidato ficha-suja que disputa a eleição deste ano. Embora se encaixe como uma luva nesses tempos impunes, trata-se de uma máxima famosa de Pol Pot, ex-ditador do Camboja, responsável pela morte de milhões. Para votar direito, o recomendado é tentar lembrar ao máximo do passado pra não ser enganado.

Elogia- te a ti mesmo

Nunca Salvador precisou tanto. Pelo menos é o que se pode deduzir do primeiro programa do horário político das eleições 2008, transmitido pelas emissoras de rádio e televisão na manhã e meio-dia de hoje. Reservado aos candidatos a vereador, a frase mais repetida pelos postulantes a uma das 41 vagas da Câmara Municipal, foi “Salvador precisa...”. Naturalmente, os que pronunciaram a frase acham ser o cara que a cidade está precisando para resolver todos os problemas. Como diria Erasmo de Rotterdan no seu “Elogio da Loucura”: “Não tens quem faça teu elogio? Elogia-te a ti mesmo”.

Biaggio Talento

"Começou..."

Plástica virtual nas eleições 2008

"Rolling Stones"

A Fonte...

Velocidade Zero

Tem um bom tempo que alguns contribuem de maneira eficaz no engarrafamento da cidade. Só que agora ficou bem mais explícito. A velocidade deste fotossensor, que está no dique de Tororó é Zero. Com esta maravilha tecnológica, a lei seca da tolerância zero ao alcóol, tornou-se obsoleta. Se beber e tentar dirigir, fique parado. Velocidade zero e alcóol combinam. Se tomar um Red Bull e ficar com asas. Cuidado! A altura é limitada a 5,50 m.

Natação Pequim 2008

Luz, Câmera, Ação...

S.O.S

Homen-Bomba

Moore Fahrenheit